quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Comitiva do CDS-PP reúne com Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo




Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estão intrinsecamente ligados ao CDS-PP. O trabalho desenvolvido pelo Presidente do Partido na recuperação deste importante marco para a economia do distrito em particular e do Pais enquanto sector estratégico. O CDS-PP e Abel Baptista em particular sempre acompanharam o funcionamento desta empresa.
Muitos falam sobre os Estaleiros Navais mas só o CDS-PP, no pouco tempo que teve responsabilidades governativas, fez um trabalho de recuperação urgente da empresa, sendo que o actual Governo incompetentemente, deitou todo este trabalho por terra, estando uma vez mais os Estaleiros numa situação difícil.
Preocupa-nos de sobremaneira que os ENVC tenham regressado a uma situação financeira deplorável, e que o esforço de reconstituição das nossas capacidades na construção naval tenha perdido força. O CDS-PP não desistirá do caminho industrial que ajudou a abrir.
As áreas do fundo do Mar, da plataforma continental, a que Portugal recentemente se candidatou, mais do que duplicam a nossa área da zona económica exclusiva, trazendo assim responsabilidades acrescidas que é necessário antecipar. Se Portugal quer voltar a ser um país relevante nos temas marítimos, tem de salvaguardar o investimento na segurança da nossa costa e das zonas económicas e de exploração que poderemos vir a deter.
Não viramos costas ao Mar pois ele é uma janela de oportunidades e para tal é necessária uma politica de apoio aos ENVC, continuará assim o CDS-PP a trabalhar para a recuperação desta empresa.
Nesta visita foi visível o reconhecimento que a Comissão de Trabalhadores tem para com o CDS-PP no trabalho desenvolvido nesta empresa.

1 comentário:

  1. Linha do Minho – Duas realidades.


    Passados Cinco anos sobre a modernização da Linha do Minho – Braga- Porto, que é hoje um êxito comprovado, subsiste ainda a linha além Nine, que permanece quase igual ao que foi durante o século XX, em qualidade ou velocidade dos serviços oferecidos.

    Sendo que esta linha serve as Cidades de Barcelos, Viana do Castelo (capital de Distrito) Valença, e também o eixo internacional Porto – Vigo, deveria também ser alvo de melhorias que comparáveis às que se verificaram nos distritos vizinhos de Braga e Porto. Utilizam actualmente os comboios nesta linha alguns milhares de passageiros por dia, muitos nos seus percursos diários para o trabalho ou a escola.

    Situação actual
    - Tempo de viagem:

    O serviço internacional Porto – Vigo (o de melhor categoria que serve esta linha) tarda muito mais que duas horas entre Valença e Porto (134Km), e mais de hora e meia entre Viana e Porto (84Km). O serviço regional é ainda mais lento, demorando mais de duas horas de Valença a Nine, a que se somam tempos de espera pelos comboios do eixo Braga – Porto, que em certos horários tornam as viagens mais demoradas do que se fossem feitas de bicicleta.

    - Vias e edifícios de apoio

    Não obstante os investimentos recentes nesta linha, alguns edifícios das estações e outros edifícios de apoio encontram-se frequentemente degradados ou emparedados, o que dá um ar de abandono e desmazelo. Este tipo de ambientes torna desagradável a permanência dos passageiros diários, ao mesmo tempo que se torna cenário privilegiado de delinquentes ou pequenos criminosos, abrindo caminho ao vandalismo dos edifícios e material circulante que aí estaciona. Em geral existem nas estações e apeadeiros pouca ou nenhuma informação aos passageiros, e poucas condições para esperar os comboios com conforto e segurança.
    Sendo esta linha operada em via única e cruzada por numerosos comboios de mercadorias, existem poucos locais onde podem ser efectuados cruzamentos de comboios, por vezes causando grandes atrasos nas circulações já de si demoradas.

    - Material Circulante

    O serviço de passageiros desta linha é assegurado por automotoras já com muitas décadas de serviço, que embora algumas tenham sido remodeladas (UDD450), acusam a sua idade avançada pela sua concepção antiquada e avarias com frequêntes. Estas automotoras já se manifestam pouco adequadas para o serviço Internacional e Interregional quer no conforto que oferecem a bordo, quer na velocidade, facilidade de acesso, informação aos passageiros, etc.

    Medidas urgentes a tomar:

    - Arranque imediato da obra electrificação da linha até Valença e nova sinalização.

    - Duplicação da Linha até Viana, com início imediato troço Areia Darque – Durrães

    - Encorajar a ocupação dos edifícios anexos à linha que se encontram vagos para novas utilizações, que dinamizem as estações e os apeadeiros como pontos de encontro e permanência de pessoas, bem como serviços de apoio aos passageiros.

    - Concluir a supressão total das passagens de nível, bem como solucionar rapidamente o estrangulamento entre Ermesinde e Contumil e variante da Trofa.

    - Criar condições para a articulação dos comboios com outros transportes públicos ou privados.

    - Garantir em Valença ou Tui ligação do serviço Regional e Interregional com a nova linha de Alta velocidade actualmente em projecto.

    - Integração imediata do Percurso Viana - Porto no sistema tarifário dos Suburbanos.

    - Reformulação do serviço internacional, com novo material circulante que permita viagens mais rápidas e confortáveis, prestigiando assim esta ligação Internacional.

    - Integração dos vários tipos de serviços orientada para os clientes, que conduza a uma oferta clara de “um percurso, um só bilhete” em vez do sistema actual desnecessariamente complexo e que penaliza os clientes sem benefício notório da CP.

    - Articulação eficaz dos comboios da linha do Minho com outras linhas, nomeadamente os eixos de Braga e Guimarães, o Douro, bem como viagens de longo curso para Coimbra e Lisboa.

    Associação Comboios XXI

    ResponderEliminar